Um episódio do 60 Minutes que investiga uma prisão brutal em El Salvador, que a editora-chefe da CBS News, Bari Weiss, removeu do ar no domingo, apareceu online na segunda-feira após ser publicado em um aplicativo de TV canadense. O segmento, que dura quase 14 minutos, fornece uma visão aprofundada da prisão Centro de Confinamiento del Terrorismo (Cecot) em El Salvador. Ele começa com imagens da mega-prisão e mostra detentos sendo algemados ao chegarem em El Salvador.

De acordo com o segmento, um dos detentos foi informado ao chegar que nunca mais veria a luz do dia ou da noite e foi recebido no "inferno". O episódio foi publicado em uma plataforma de streaming de propriedade da Global TV, a rede que detém os direitos do 60 Minutes no Canadá.

A decisão de remover o episódio do ar foi tomada pela editora-chefe da CBS News, Bari Weiss, embora os motivos por trás dessa decisão permaneçam incertos. Apesar disso, o episódio agora está disponível online, fornecendo um vislumbre das condições duras enfrentadas pelos detentos na prisão Cecot.

A prisão Cecot tem sido objeto de controvérsia no passado, com relatos de abusos dos direitos humanos e tratamento desumano dos detentos. A prisão é conhecida por suas condições duras, incluindo superlotação, má saneamento e acesso inadequado a cuidados médicos.

A publicação do episódio do 60 Minutes despertou um renovado interesse nas condições da prisão Cecot, com muitos pedindo maior transparência e responsabilidade do governo de El Salvador. O episódio também levantou questões sobre o papel da mídia em expor abusos dos direitos humanos e os desafios enfrentados por jornalistas ao relatar sobre tópicos sensíveis.

O status atual do episódio do 60 Minutes é que ele agora está disponível online, embora seja incerto se será transmitido na televisão no futuro. O governo de El Salvador não comentou sobre o episódio ou as condições da prisão Cecot. O episódio serve como um lembrete da importância de uma imprensa livre em responsabilizar aqueles no poder e expor abusos dos direitos humanos.