O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos, um grupo de base formado por famílias de reféns israelenses mantidos em Gaza, emergiu como uma força internacional poderosa nos últimos dois anos. O grupo, que foi estabelecido após os ataques de 7 de outubro de 2023, tem sido fundamental na defesa da libertação dos reféns e ganhou significativa atenção global.
Os esforços do grupo têm sido liderados por famílias de reféns, incluindo a família Gvili, cujo filho Ran, um jovem policial, foi morto por combatentes do Hamas após correr para ajudar pessoas que estavam sendo atacadas em Kibbutz Alumim, no sul de Israel. Itzik Gvili, pai de Ran, tem sido um defensor vocal da libertação do corpo de seu filho e se tornou um símbolo da determinação do grupo. "Não descansaremos até que Ran seja trazido para casa", disse Gvili em uma entrevista. "Não descansaremos até que todos os reféns sejam libertados".
A campanha do grupo tem sido marcada por manifestações e protestos semanais na Praça dos Reféns, no centro de Tel Aviv, onde as famílias e apoiadores se reúnem para marcar o início do Sabá judaico e exigir a libertação dos reféns. A praça se tornou um ponto focal para os esforços do grupo, com cartazes e pôsteres colados nas paredes e um palco improvisado montado para manifestações e discursos. No entanto, nas últimas semanas, a praça tem estado quieta, com o palco principal desmontado e o Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos tendo evacuado seus escritórios.
Os esforços do grupo ganharam significativa atenção internacional, com diplomatas e funcionários de todo o mundo visitando a praça para mostrar seu apoio. O grupo também tem estado em contato com organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, para defender a libertação dos reféns. "A comunidade internacional tem sido muito solidária com nossos esforços", disse um porta-voz do grupo. "Recebemos mensagens de apoio de governos e organizações de todo o mundo".
A campanha do grupo tem sido marcada por um sentido de determinação e resiliência, com as famílias e apoiadores se recusando a desistir da esperança de ver seus entes queridos libertados. Os esforços do grupo também têm sido marcados por um sentido de contexto cultural e histórico, com muitas das famílias se baseando em sua herança judaica e tradições para alimentar sua defesa. "Não estamos lutando apenas por nossos entes queridos, estamos lutando por nossa comunidade e nosso povo", disse Gvili.
O status atual dos reféns é que 168 foram trazidos de volta vivos de Gaza, oito foram resgatados e apenas um, Ran Gvili, permanece morto. Os esforços do grupo continuam, com as famílias e apoiadores continuando a defender a libertação dos reféns restantes. À medida que o grupo olha para o futuro, permanece a ser visto como seus esforços continuarão a moldar a resposta internacional à crise em Gaza.
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