O Ministério das Finanças da Colômbia está preparando um projeto de decreto que obrigará os fundos de pensão privados a alocar uma parcela maior de seus portfólios para atividades produtivas na economia local. De acordo com a agenda de 2026 publicada no site da Unidade de Regulação Financeira na sexta-feira, o decreto deve ser apresentado no segundo trimestre do próximo ano.
O decreto proposto visa aumentar o investimento dos fundos de pensão na economia local, com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico e a criação de empregos. O percentual exato de investimentos que os fundos de pensão seriam obrigados a alocar para atividades produtivas não é especificado no projeto, mas fontes próximas ao assunto indicam que pode ser de até 30% de seus portfólios totais.
O decreto deve ter um impacto significativo no mercado financeiro colombiano, com os fundos de pensão detendo cerca de US$ 120 bilhões em ativos. O aumento do investimento na economia local pode levar a um aumento na demanda por ações, títulos e outros instrumentos financeiros, potencialmente impulsionando os preços e beneficiando as empresas locais.
O governo colombiano tem promovido ativamente políticas para impulsionar o crescimento econômico e reduzir a dependência do investimento estrangeiro. O decreto faz parte de uma estratégia mais ampla para aumentar o investimento interno e estimular a atividade econômica.
O decreto proposto despertou o interesse de investidores e analistas, que estão acompanhando de perto o desenvolvimento da política. "Essa medida pode ter um impacto significativo no mercado financeiro colombiano, e estaremos acompanhando de perto o progresso do decreto", disse um porta-voz de um dos maiores fundos de pensão do país.
O projeto de decreto deve ser apresentado ao governo no segundo trimestre do próximo ano, após o que será submetido a consulta pública e aprovação. Se aprovado, o decreto deve entrar em vigor na segunda metade de 2026.
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