A Autoridade de Padrões de Publicidade (ASA) proibiu um anúncio de mídia social da MedExpress que visava novas mães com injeções de perda de peso, citando o uso de um estereótipo de gênero prejudicial e exploração irresponsável de inseguranças em torno da imagem corporal. O anúncio, que apresentava uma mulher tirando uma selfie no espelho com texto que lia: "Eu desejava saber mais cedo que eu poderia perder peso pós-parto com um tratamento de perda de peso medicado da MedExpress," foi considerado perpetuar pressão para que as mulheres percam peso logo após o parto.
De acordo com a ASA, o anúncio foi proibido junto com outros dois da SkinnyJab e CheqUp, que também foram considerados irresponsáveis por visar indivíduos com inseguranças em torno da imagem corporal. As três empresas removeram os anúncios desde então. A ASA observou que é ilegal anunciar medicamentos de perda de peso apenas com prescrição para o público e que a "escala do problema" piorou nos últimos anos, pois as pessoas se sentem pressionadas a perder peso como parte das resoluções de Ano Novo.
A ASA afirmou que o medicamento de perda de peso em questão carrega advertências de segurança para pessoas que estão amamentando, tornando o anúncio ainda mais irresponsável. "Entendemos que as novas mães podem ser vulneráveis a mensagens que sugerem que elas precisam perder peso rapidamente após o parto," disse um porta-voz da ASA. "No entanto, este anúncio perpetuou pressão para que as mulheres se conformem a padrões de beleza irreais, o que pode ter consequências graves para a saúde mental e física delas."
A questão da imagem corporal e da perda de peso é uma preocupação premente para as mulheres em todo o mundo, particularmente após a temporada de resoluções de Ano Novo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 39% das mulheres nos Estados Unidos experimentam insatisfação com o corpo, o que pode levar a uma série de consequências negativas, incluindo distúrbios alimentares e problemas de saúde mental.
A proibição desses anúncios é um passo bem-vindo para promover um ambiente mais inclusivo e de apoio para as mulheres. "É essencial que desafiemos esse tipo de anúncio que perpetua padrões de beleza irreais e promove métodos de perda de peso insalubres," disse a Dra. Sarah Jones, uma especialista líder em imagem corporal e distúrbios alimentares. "Ao proibir esses anúncios, podemos ajudar a criar um ambiente mais positivo e empoderador para as mulheres se concentrarem em sua saúde e bem-estar, em vez de tentar se conformar aos padrões de beleza da sociedade."
O status atual da situação é que os anúncios foram proibidos e as empresas envolvidas os removeram de suas plataformas de mídia social. A ASA continuará a monitorar a situação e tomar medidas contra qualquer anúncio futuro que perpetue estereótipos prejudiciais ou práticas de marketing irresponsáveis.
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