A ASA afirmou que o anúncio era "irresponsável" pois "perpetuava a pressão para as novas mães perderem peso logo após o parto." A autoridade também notou que o medicamento para perda de peso carregava advertências de segurança para pessoas que estavam amamentando. "A escala do problema é pior agora, pois as pessoas sentem pressão extra para perder peso como parte das resoluções de Ano Novo", disse a ASA em um comunicado.

A proibição faz parte de uma ação mais ampla contra a publicidade de medicamentos de perda de peso de prescrição apenas para o público. É ilegal anunciar tais medicamentos para o público em geral, e a ASA tem trabalhado para fazer cumprir essa regra. A autoridade tem monitorado a publicidade de produtos e serviços de perda de peso, particularmente na aproximação das resoluções de Ano Novo.

A proibição foi bem recebida por grupos de direitos das mulheres, que há muito argumentam que a publicidade de produtos de perda de peso para novas mães perpetua padrões de beleza irrealistas e pode ter impactos negativos na saúde mental. "Esta é uma vitória para os direitos das mulheres e um reconhecimento do dano causado pela publicidade de produtos de perda de peso para novas mães", disse um porta-voz do grupo. "Esperamos que essa proibição envie uma mensagem forte aos anunciantes de que eles devem priorizar o bem-estar e a dignidade das mulheres, em vez de explorar suas inseguranças para obter lucro."

A MedExpress removeu o anúncio de seus canais de mídia social, juntamente com a SkinnyJab e a CheqUp. As empresas não comentaram sobre a proibição, mas a ASA confirmou que continuará a monitorar a publicidade de produtos e serviços de perda de peso para garantir a conformidade com as regulamentações. A proibição é vista como um passo significativo para frente na luta contra a objetificação e exploração dos corpos das mulheres, e um reconhecimento da importância de priorizar a saúde e o bem-estar das mulheres.